Crédito da imagem: Eileen Campbell
Já estava na construção do muro há algum tempo. Faltava cercar quase todo o perímetro, e era com maior cuidado que ela tomava no preenchimento dos cantos. Já cobria a sua altura, e ela pensava o quanto mais teria que erguer para proteger sua fortificação. Do lado de dentro, os tijolos eram cinzas, ahhh mas do lado de fora, ela tinha pintado um a um com as cores do arco-irís, e plantado diversos manacás da serra para que quem passasse admirasse sua construção. Mas ela estava tão cansada ultimamente! Lhe pesava erguer os tijolos, preparar a massa, e principalmente assentar os tijolos. O sol brilhava forte, como a dizer, deixa disso menina... Mas ela era teimosa, só que o esforço estava lhe esgotando o sorriso. A dúvida começava a assombrar-lhe a alma, pq estava perdendo a vista da estrada, estava cansada, e já começiam a aparecer rachaduras em alguns lugares. O muro que a principio servia de proteção, se tornou a barreira para a liberdade. Seu forte estava protegido sim, mas a que custo? O esforço e o tempo que ela gastava em construí-lo lhe afastou do encantado mundo das possibilidades. Poderia ali ter se feito um ninho de um sabiá, uma muda de flor poderia querer florir por ali. Alguns pássaros até se aproximavam da fachada colorida, mas quando atravessavam o muro e viam tudo cinza, iam-se embora. E com isto estava impedindo a natureza de seguir o seu caminho. Então com um estremecimento repentino ela parou. E pela primeira vez já não tinha certeza se deveria prosseguir.
Já estava na construção do muro há algum tempo. Faltava cercar quase todo o perímetro, e era com maior cuidado que ela tomava no preenchimento dos cantos. Já cobria a sua altura, e ela pensava o quanto mais teria que erguer para proteger sua fortificação. Do lado de dentro, os tijolos eram cinzas, ahhh mas do lado de fora, ela tinha pintado um a um com as cores do arco-irís, e plantado diversos manacás da serra para que quem passasse admirasse sua construção. Mas ela estava tão cansada ultimamente! Lhe pesava erguer os tijolos, preparar a massa, e principalmente assentar os tijolos. O sol brilhava forte, como a dizer, deixa disso menina... Mas ela era teimosa, só que o esforço estava lhe esgotando o sorriso. A dúvida começava a assombrar-lhe a alma, pq estava perdendo a vista da estrada, estava cansada, e já começiam a aparecer rachaduras em alguns lugares. O muro que a principio servia de proteção, se tornou a barreira para a liberdade. Seu forte estava protegido sim, mas a que custo? O esforço e o tempo que ela gastava em construí-lo lhe afastou do encantado mundo das possibilidades. Poderia ali ter se feito um ninho de um sabiá, uma muda de flor poderia querer florir por ali. Alguns pássaros até se aproximavam da fachada colorida, mas quando atravessavam o muro e viam tudo cinza, iam-se embora. E com isto estava impedindo a natureza de seguir o seu caminho. Então com um estremecimento repentino ela parou. E pela primeira vez já não tinha certeza se deveria prosseguir.
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