segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A dificil arte de aceitar o outro como ele é

Crédito da imagem: Babak Azad

Esse final de semana aconteceram 3 eventos de um mesmo aspecto. Repetição pela dor para entendimento? Deve ser. Primeiro com a minha mãe, segundo com a minha irmã, terceiro com um amigo. Na questão com a minha mae, o problema foi comparação. Ser comparada e diminuída diante dessa comparação para mim eh pior que tapa na cara. Ainda mais pela nossa mãe. E como não sei lidar pacificamente ainda quando algo me atinge, briga. Se bem que até consegui sair do campo de batalha, não dizendo metade das coisas que gostaria. Depois, um amigo que normalmente eh muito amoroso, estava em um dia especialmente atravessado comigo. O motivo? Não sei direito, não entendi o que teria sido. E por último pra finalizar o fds, a questão com a minha irmã, me fez perceber como confundimos títulos com sentimentos. Acreditamos que por sermos, filhos, irmãs, sobrinhos, tios,   avós, obrigatoriamente somos queridos. NÃO. Isso não está interligado, definitivamente. E perceber isso dói. Mas, soube me retirar até com certa classe eu diria. Não podemos exigir que alguém sinta por nós mais do que aquela pessoa pode, ou quer  sentir. Já tivemos vários eventos parecidos, e a questão central parece ser essa. Aí, acabo de ter um belo insight. Nascemos sós e morremos sós. Isso parece triste? Não, não é. A única companhia certa eh a nossa. Por isso temos que amá-la mais do que tudo. Quando tudo dá errado, quando não há ninguem, existe você. Sim, e foi bom ficar em casa, cuidar da minha casa, de mim e da princesa. Essa hoje é a minha vida. Se tudo o mais der errado, eu tenho a mim mesma.

4 comentários:

lucimar disse...

Gostei do seu blog, Ju (de Juliana?), especialmente do post "a dificil arte de aceitar o outro como ele é". Como temos dificuldade de fazer isso, ne? Especialmente qdo tratamos o outro tao bem, temos tanto carinho por ele e ele pisa na bola. Nos sentimos injustiçados, magoados, mas nos esquecemos de que por mais q os ame, nao podemos fazer com q ele tbm nos ame, pelo menos nao c/a mesma intensidade. Gostei mto do seu blog, boa nt.

Ju disse...

Oi Lucimar, obrigada! Eu acredito que eh junto da nossa familia nossas maiores provas e aprendizados. E por amarmos tanto e não compreendermos e nao sermos compreendidos fica mais difícil ainda. Realmente eh uma longa jornada.

Unknown disse...

oi ju!! adoro, me faz bem, me deixa feliz ler teu blog. Moro na Costa Rica e sinto falta do nosso portugues, e quando escrito por ti pareçe que sou eu pensando mas nao consigo colocar em palavras assim...obrigada por dedicar um pouco do seu tempo com a gente, acho que tu deve ser uma pessoa muito legal, sorte de quem te conheçe... um beijo e tudo de bom pra ti!!! Lú

Ju disse...

Oi Luciana. Fico feliz que meu blog de alguma maneira esteja fazendo bem as pessoas. Eu humildemente nunca tive essa pretensão, escrevia a principio para mim mesma, para desabafar e colocar a cabeça em ordem. Bom saber que algumas pessoas se identificam com o que eu escrevo. Seja bem vinda!