domingo, 30 de maio de 2010

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Credito da imagem: Midoli Ashida

Carinho cura tudo

quarta-feira, 26 de maio de 2010

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A pequenez das pessoas é medida pelas suas atitudes diante das pequenas coisas.

domingo, 23 de maio de 2010

Medo

O medo é uma coisa estranha. Parece que é um monstro a espreita. Esperando, esperando...Esperando acontecer..Pela primeira vez eu to com medo.

sábado, 15 de maio de 2010

Amanhecer


Credito da imagem: Jefferson Noguera

"Então ela fez diferente. Decidiu que aquela seria a última tristeza de sua vida. E comprou uma fábrica de sonhos desativada. Se deixou guiar pelo vento, de modo que ele levasse todas as coisas ruins para bem longe. Essa fábrica de sonhos ficava ao alto de uma montanha verdejante, que se vista de cima das colinas lembrava um jardim épico e impenetrável. Muito embora em seu presente nunca tivesse visto nada disso. É que ela se cansou daquela tristeza de fundo. Porque descobriu que ela ofuscava sua alegria. Aquela fábrica tinha duas portas gêmeas à entrada. E tudo o que ela precisava para se abastecer era a luz do sol. Como ele teimava em se esconder. Ela rabiscou sóis por toda parte. Com sorrisos ternos. Destes que só podem ser desenhados pelas mãos de uma criança. Nos dias de chuva, acendia velas para iluminar as coisas de dentro. E candeias para iluminar o que vinha de fora. E fez isso até achar o equilíbrio. E descobriu que tudo ia ganhando vida aos pouquinhos. Que mesmo as paredes desmoronadas tinham sua beleza. E as mãos de amor com que as tocava eram capazes de refazê-las, para voltar a ser abrigo dos corações cansados. É preciso acreditar. Porque se você acredita é tudo verdade. E descobriu num ‘Canto de detalhes’ que toda possibilidade dependia do ângulo que ela esperasse o amanhecer. E virou uma eterna manhã. Eu a vejo daqui. Nesse trabalho de reconstrução daquela antiga fábrica de sonhos. Eles ganham tons cada dia mais dourados. E eu sei que ela nunca mais vai voltar para as noites de lua. Porque lá ela se esquece do inverno. E imagina que ainda é verão."
Pipa
http://agentepodiasevernoar.blogspot.com

sexta-feira, 14 de maio de 2010

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25/04/08...13/08/2009

04/01/10...14/05/2010

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Crédito da imagem: Serena Konig

"...Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.

William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo...".

A complicada arte de ver...Rubem Alves

terça-feira, 11 de maio de 2010

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Credito da imagem: Debbie Mous

"Sou entre flor e nuvem,
estrela e mar.
Por que havemos de ser unicamente humanos,
limitados em chorar?
Não encontro caminhos
fáceis de andar;
Meu rosto vário desorienta as firmes pedras
que não sabem de água e de ar;
E por isso levito.
É bom deixar
um pouco de ternura e encanto indiferente
de herança, em cada lugar.
Rastro de flor e estrela,
nuvem e mar.
Meu destino é mais longe e meu passo mais rápido:
a sombra é que vai devagar."

(Cecília Meireles)

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Crédito da imagem: Gary Scott
www.garyslens.ca

"Ninguém machuca um coração inocente e sai ileso. Não na minha frente. A imagem daqueles dois túmulos está sangrando em minha memória. Eu sei de tudo. Te enterro. Mas como é que eu vou enterrar um morto que não é meu? Os machucados da minha cara estão inflamados por causa dessa doença incurável. Embrulho-me num cobertor e me acomodo como posso. Na sala de jantar, meus tigres de papel descem as calças e dançam sem decoro. Funestos mensageiros me abrem as veias com uma faca cega, espalhando meu sangue pelas paredes e corredores dos quartos. Eles tentam escrever um nome. Tirem-me desta jaula, ela está cheia de ratos sujos sem cor nem consciência. Minha caneta está possuída. Eu vou te perfurar neste papel, até que você caia morto na sombra do esquecimento. Meu Deus, meus ossos estão se soltando da carne. Deve ser de tanto eu me cortar nos cacos das minhas lembranças."

Pipa
http://agentepodiasevernoar.blogspot.com

sexta-feira, 7 de maio de 2010

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Estranho...Tanta coisa acontecendo aqui dentro! Estou tentando evoluir...Acho que comecei a entender que as pessosas são complexas...Bondade, maldade, generosidade, egoismo...Caramba, ninguem é projeto definitivo...Todos estão mudando, sempre...EU estou mudando, tudo muda o tempo todo no mundo rs... Mudanças...Nesse momento de rotina, nossa e que rotina, ao inves de ficar triste, eu consigo perceber que algo está acontecendo por trás dessa aparente imobilidade. Sim, algo está se formado. Um novo eu? Uma preparação, um fortalecimento? Talvez... Sei que é uma fase. SEI. SINTO. Tambem aprendi que falar de amor é facil. "Eu te amo". Seria tão bom se as ações falassem mais do que as palavras. Mas as vezes se leva uma vida inteira para se aprender a amar. E compreendi mais uma. Fidelidade existe sim. Fiel a um sentimento, a um principio, a uma pessoa. E quer saber? Eu acho isso muito bonito.

sábado, 1 de maio de 2010

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Crédito da imagem: Jolka igolka

Tem uma coisa muito simples. Muito simples. Parar de dar amor para quem nao quer recebê-lo.