"Quando eu saí de uma importante depressão, eu disse a mim mesma que o mundo no qual eu acreditava deveria existir em algum lugar do planeta. Nem se fosse apenas dentro de mim... Mesmo se ele não existisse em canto algum, se eu, pelo menos, pudesse construi-lo em mim, como um templo das coisas mais bonitas em que eu acredito, o mundo seria sim bonito e doce, o mundo seria cheio de amor, e eu nunca mais ficaria doente. E, nesse mundo, ninguém precisa trocar amor por coisa alguma porque ele brota sozinho entre os dedos da mão e se alimenta do respirar, do contemplar o céu, do fechar os olhos na ventania e abrir os braços antes da chuva. Nesse mundo, as pessoas nunca se abandonam. Elas nunca vão embora porque a gente não foi um bom menino. Ou porque a gente ficou com os braços tão fraquinhos que não consegue mais abraçar e estar perto. Mesmo quando o outro vai embora, a gente não vai. A gente fica e faz um jardim, qualquer coisa para ocupar o tempo, um banco de almofadas coloridas, e pede aos passarinhos não sujarem ali porque aquele é o banco do nosso amor, do nosso grande amigo. Para que ele saiba que, em qualquer tempo, em qualquer lugar, daqui a não sei quantos anos, ele pode simplesmente voltar, sem mais explicações, para olhar o céu de mãos dadas."
Rita Apoena
sábado, 12 de dezembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
"Saímos pelo mundo"
Excelente!
"Saímos pelo mundo em busca de nossos sonhos e ideais.
Muitas vezes colocamos nos lugares inacessíveis tudo aquilo que está ao alcance das mãos.
Quando descobrimos o erro, sentimos que perdemos tempo buscando longe o que já tínhamos perto.
Nos culpamos pelos passos errados, pela procura inútil, pelo desgosto que causamos.
Não é bem assim: embora o tesouro esteja enterrado na sua casa, você só irá descobri-lo quando se afastar.
Se Pedro não tivesse experimentado a dor da negação, não teria sido escolhido como chefe da Igreja.
Se o filho pródigo não tivesse abandonado tudo, jamais seria recebido com festa por seu pai.
Existem certas coisas em nossas vidas que tem um selo dizendo: “você só irá entender meu valor quando me perder – e me recuperar”. Não adianta querer encurtar este caminho."
PAULO COELHO
"Saímos pelo mundo em busca de nossos sonhos e ideais.
Muitas vezes colocamos nos lugares inacessíveis tudo aquilo que está ao alcance das mãos.
Quando descobrimos o erro, sentimos que perdemos tempo buscando longe o que já tínhamos perto.
Nos culpamos pelos passos errados, pela procura inútil, pelo desgosto que causamos.
Não é bem assim: embora o tesouro esteja enterrado na sua casa, você só irá descobri-lo quando se afastar.
Se Pedro não tivesse experimentado a dor da negação, não teria sido escolhido como chefe da Igreja.
Se o filho pródigo não tivesse abandonado tudo, jamais seria recebido com festa por seu pai.
Existem certas coisas em nossas vidas que tem um selo dizendo: “você só irá entender meu valor quando me perder – e me recuperar”. Não adianta querer encurtar este caminho."
PAULO COELHO
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Amor, puro amor
Crédito imagem: Piotr Ciuchta
Acredito que é muito dificil traduzir a paixão de uma pessoa por seu animal de estimação. Já tentei explicar, e sempre na maioria das vezes a resposta foi uma expressão de ponto de interrogação...A pessoa te olha pensando: "Nossa, mas É SÓ um animal"...Para que tanto gasto, tanto desperdício de tempo, tanta frescura, tanto cuidado rs...Realmente acho que existem dois grandes grupos...Os que amam e os que não amam...Porque quem ama entende quando uma outra pessoa vem te mostrar uma foto, contar uma história, exibir uma graça, dividir uma dificuldade....Parece realmente que estamos em um mundo á parte....O mundo dos apaixonados por animais. A Princesa veio fazer parte da minha vida na metade deste ano. Vi sua foto na internet, e uma pessoa pedia ajuda, pois ela estava prenha e ir ter os filhotinhos na rua...Foi literalmente amor à primeira vista. Hoje, acredito nisto também. Não somos nós quem escolhemos, somos sim, os escolhidos. Nesse exato momento, ela está aqui, ao meu lado, dormindo, traduzindo uma paz tão grande...Por que ela sabe que está protegida, que é amada, e realmente tem a expressão do mais puro amor e de gratidão. Dificil imaginar minha vida sem ela. Enquanto estou em casa, ela é minha companheira, minha amiga, minha confidente... Já viu sorrisos, compartilhou felicidade e lambeu minhas lágrimas. É parte da minha vida, da minha família, do meu dia. Por isso talvez, estou me envolvendo (mesmo que não intensamente) nesse difícil e árduo mundo de proteção animal. É dificil, porque parece uma luta sem fim. Você ajuda um, aparecem 50 caes e gatos precisando. E não só cães e gatos. Afinal a maldade humana é bem mais extensa. Se você está disposto, com consciência e responsabilidade a adotar um amigo, existem inúmeros caminhos. Os CCZs das cidades, apesar das condições, longe de serem as ideais, estão lotados de animais, das mais diversas raças, características, temperamentos e tamanhos. Depois, vem as ONG'S, os grupos de amigos, e principalmente o orkut.
Milhares de cães estão a disposição em álbuns de protetore(a)s. É só procurar.
Ahhhh! Mais algumas dicas...
O vira-lata é inteligentíssimo. O cachorro que a primeira vista pode ser feio, sem graça, pode ser o mais educado, e o mais adequado ao seu estilo de vida. O filhotinho, tão fofo, é na maioria das vezes, o que depende de mais cuidado e que dá mais trabalho, o cachorro adulto, é mais tranquilo, e o idoso, vai lhe ser grato em dobro até o final dos seus dias.
Confie na sua intuição, e nunca se omita se presenciar uma agressão. Denuncie.
Alguns endereços e links...
CCZ : Rua Santa Eulália, 86 - Santana - Fone: 6224-5500
Patinhas On-Line: www.patinhasonline.com.br
Adote um gatinho: www.adoteumgatinho.com.br
Animais para adoção: adotacao.blogspot.com
Cão sem dono: www.caosemdono.com.br
Pense, procure, reflita, e boa adoção!
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Virada Esportiva - Rapel na ponte da Sumaré
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Talvez
Há um conto Taoísta sobre um velho fazendeiro que trabalhou em seu campo por muitos anos. Um dia seu cavalo fugiu. Ao saber da notícia, seus vizinhos vieram visitá-lo.
"Que má sorte!" eles disseram solidariamente.
"Talvez," o fazendeiro calmamente replicou. Na manhã seguinte o cavalo retornou, trazendo com ele três outros cavalos selvagens.
"Que maravilhoso!" os vizinhos exclamaram.
"Talvez," replicou o velho homem. No dia seguinte, seu filho tentou domar um dos cavalos, foi derrubado e quebrou a perna. Os vizinhos novamente vieram para oferecer sua simpatia pela má fortuna.
"Que pena," disseram.
"Talvez," respondeu o fazendeiro. No próximo dia, oficiais militares vieram à vila para convocar todos os jovens ao serviço obrigatório no exército, que iria entrar em guerra. Vendo que o filho do velho homem estava com a perna quebrada, eles o dispensaram. Os vizinhos congratularam o fazendeiro pela forma com que as coisas tinham se virado a seu favor.
O velho olhou-os, e com um leve sorriso disse suavemente:
"Talvez."
Fonte:http://www.bushido-online.com.br/download/contos.pdf
Ps: Aqueles que me conhecem, sabem da minha eterna paixão pela leitura. Na minha infância, devorei livros e mais livros, deixando de lado esse prazer à medida que as obrigações da vida preenchiam todo o meu tempo. Há um tempo estou sem carro e comecei a fazer uso do metrô (que convenhamos, é uma alternativa e tanto ao trânsito de São Paulo). Lógico ficar sem carro é incômodo, faz falta, é um conforto a menos, etc, etc...Mas foi graças a esse acontecimento que eu pude me tornar sócia novamente de uma biblioteca e retomar esse maravilhoso hábito. Sim, em todo acontecimento negativo, trate de descobrir o que há de positivo escondido....
Ahhh...E aos que se utilizam do metrô, não deixem passar essa oportunidade.
Mais informações nas bibliotecas itinerantes do metrô.
"Que má sorte!" eles disseram solidariamente.
"Talvez," o fazendeiro calmamente replicou. Na manhã seguinte o cavalo retornou, trazendo com ele três outros cavalos selvagens.
"Que maravilhoso!" os vizinhos exclamaram.
"Talvez," replicou o velho homem. No dia seguinte, seu filho tentou domar um dos cavalos, foi derrubado e quebrou a perna. Os vizinhos novamente vieram para oferecer sua simpatia pela má fortuna.
"Que pena," disseram.
"Talvez," respondeu o fazendeiro. No próximo dia, oficiais militares vieram à vila para convocar todos os jovens ao serviço obrigatório no exército, que iria entrar em guerra. Vendo que o filho do velho homem estava com a perna quebrada, eles o dispensaram. Os vizinhos congratularam o fazendeiro pela forma com que as coisas tinham se virado a seu favor.
O velho olhou-os, e com um leve sorriso disse suavemente:
"Talvez."
Fonte:http://www.bushido-online.com.br/download/contos.pdf
Ps: Aqueles que me conhecem, sabem da minha eterna paixão pela leitura. Na minha infância, devorei livros e mais livros, deixando de lado esse prazer à medida que as obrigações da vida preenchiam todo o meu tempo. Há um tempo estou sem carro e comecei a fazer uso do metrô (que convenhamos, é uma alternativa e tanto ao trânsito de São Paulo). Lógico ficar sem carro é incômodo, faz falta, é um conforto a menos, etc, etc...Mas foi graças a esse acontecimento que eu pude me tornar sócia novamente de uma biblioteca e retomar esse maravilhoso hábito. Sim, em todo acontecimento negativo, trate de descobrir o que há de positivo escondido....
Ahhh...E aos que se utilizam do metrô, não deixem passar essa oportunidade.
Mais informações nas bibliotecas itinerantes do metrô.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Canção
"Pus meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para meu sonho naufragar.
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e meu navio chegue ao fundo
e meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas coordenadas,
meus olhos secos como pedras
e minhas duas mãos quebradas."
Cecília Meirelles
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para meu sonho naufragar.
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e meu navio chegue ao fundo
e meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas coordenadas,
meus olhos secos como pedras
e minhas duas mãos quebradas."
Cecília Meirelles
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Conforto
Crédito da imagem: Juliana Vieira
Tudo tem seu tempo
e há tempo para tudo sob o céu.
Há tempo de nascer e tempo de morrer.
Há tempo de plantar e tempo de colher o que se plantou.
Há tempo de matar e tempo de curar.
Há tempo de destruir e tempo de construir.
Há tempo de chorar e tempo de rir.
Há tempo de lastimar e tempo de dançar.
Há tempo de espalhar pedras e tempo de juntá-las.
Há tempo de dar abraços e tempo de conter-se.
Há tempo de adquirir e tempo de perder.
Há tempo de guardar e tempo de lançar fora.
Há tempo de rasgar e tempo de costurar.
Há tempo de calar e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar.
Há tempo de guerra e tempo de paz.
BÍBLIA
Livro do Eclesiaste 3: 1-8
Dor
Quando você olha e tudo fica cinza. Quando você caminha e já não encontra sentido. Quando você se sente perdido...Finais trazem dores amargas...Dói a alma, dói o fígado...Frustações...É um misto de tanta coisa...Tantos sentimentos sem explicação...Onde foi? Em qual curva? Exatamente em que ponto tudo começou a desmoronar? Ainda quando você sai de um relacionamento deixando de amar, tudo é mais fácil. Mas quando se gosta, quando o corpo pede o outro corpo, quando as mãos ainda precisam do toque da outra, o vazio toma conta de tudo. A dor, a verdadeira dor é essa. Quando nada mais faz sentido. Todos os finais são iguais, todas as historias de amor são iguais. Já sentimos o gosto amargo da derrota, e esse sentimento não é privilégio nem do passado nem do futuro. Dia a dia, momento a momento, entretanto, o tempo vai trabalhar. Tão invisível, tão suavemente que não se deixa perceber...E da mesma forma que não sabemos precisar onde começamos a amar, não saberemos aonde deixaremos de sofrer. Essa é a unica esperança de um dia cinza. A fé na vida, a certeza na infinita sabedoria da vida. A mente, maldosa, sem piedade, judia fazendo repetir como um disco emperrado tudo aquilo que marcou tão profundamente em brasa. Mas, lá no fundo, existe uma centelha divina, que te assopra "Não se preocupe...Tudo vai ficar bem..." E como a mais sábia das criações divinas, olhe o mar...Ele ensina a lidar com a vida, ele É o exemplo da vida. Tudo vêm e vai, e a maior das tempestades, passa. E quando ele brilha, quando o sol reflete seu brilho no infinito azul, a vida volta a sorrir.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Pequenos grandes achados
Passeando por aqui, por ali, descobri que eu gosto de poesia...Sim, porque quando gostamos de poesia, você sorri quando lê algo que te toca, que te faz concordar, que te faz uma inveja boba por querer escrever igual....ter tanta facilidade com as palavras....
Adorei e recomendo: www.pequenascoisas.org....
Segue trecho:
"Não estou falando de um mundo cor-de-rosa ou de pessoas perfeitas, sempre prontas para nos acolher, amar, caminhar ao nosso lado. Não falo disso, mas da tristeza nos olhos de quem vira as costas e a gente não vê. A beleza por dentro de um peito encouraçado que a gente não sente. A solidão de quem afasta um amor e se deita em camas tão frias. É do instante quando os olhos se perdem no nada e nenhuma mentira é capaz de enganar si mesmo. É desse instante solitário, desse instante sem abraço, que eu digo. Todo mundo vai virar as costas ou dizer que merece coisa melhor ou debochar das mentiras que eles contaram... mas a gente pode sempre voltar e acolher com amor, ser os primeiros a começar. Afinal, se a hostilidade do mundo despertar a nossa, quem vai ser o primeiro a sorrir? "
Rita Apoena
O blog é uma dessas preciosidades na enxurrada de superficialidade que vemos por aí.
Adorei e recomendo: www.pequenascoisas.org....
Segue trecho:
"Não estou falando de um mundo cor-de-rosa ou de pessoas perfeitas, sempre prontas para nos acolher, amar, caminhar ao nosso lado. Não falo disso, mas da tristeza nos olhos de quem vira as costas e a gente não vê. A beleza por dentro de um peito encouraçado que a gente não sente. A solidão de quem afasta um amor e se deita em camas tão frias. É do instante quando os olhos se perdem no nada e nenhuma mentira é capaz de enganar si mesmo. É desse instante solitário, desse instante sem abraço, que eu digo. Todo mundo vai virar as costas ou dizer que merece coisa melhor ou debochar das mentiras que eles contaram... mas a gente pode sempre voltar e acolher com amor, ser os primeiros a começar. Afinal, se a hostilidade do mundo despertar a nossa, quem vai ser o primeiro a sorrir? "
Rita Apoena
O blog é uma dessas preciosidades na enxurrada de superficialidade que vemos por aí.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Ângulos incríveis
Recebi muitos e-mails com o título "Fotos incríveis tiradas de dentro das ondas", e realmente as fotos são deslumbrantes....Porém, em nenhum email recebi o link direcionando para o site do artista. La fui eu no Google e digitei o nome dele. Simples demais. Clark Little, possui um site incrível onde é possivel comprar as fotos e ver a galeria toda. Por respeito ao autor das fotos, e para divulgação do trabalho dele, acredito que o ideal seria repassarem os emails com o link para o site....Somente vendo algumas fotos não dá pra se ter noção da extensão do belíssimo trabalho do fotógrafo surfista. Impressionante.
http://www.clarklittlephotography.com/
http://www.clarklittlephotography.com/
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Casinha branca
"Fiz uma casinha branca
Lá no pé da serra
Prá nós dois morar
Fica perto da barranca
Do Rio Paraná
A paisagem é uma beleza
Eu tenho certeza
Você vai gostar
Fiz uma capela
Bem do lado da janela
Prá nós dois rezar..."
(Elpídio dos Santos)
Essa música sempre mexeu comigo. Seja pelo romantismo de uma vida perfeita a dois (ilusório, convenhamos!) , como pela paz e harmonia de um recanto isolado. Sempre fui completamente atraída por esta vida, e confesso que viver em São Paulo, representa apenas uma fase onde eu busco as condições para no futuro viver essa outra realidade. Natureza, paz, sossego, um certo isolamento, e principalmente, a simplicidade. Como é dificil encontrar a simplicidade em uma cidade grande! A cidade, as pessoas, as situações te empurram a uma disputa pelo grande, pelo complexo, pelo luxo, pelos excessos. Velocidade. Isso sempre me deprimiu. Aliás, na contramão dessa realidade, os meus melhores dias sempre foram em contato com a natureza.
Mar...Brisa....Nascer do sol, por do sol, onda, suavidade, energia...Estando sem ir para a praia desde fevereiro, me encontro totalmente nostálgica! Tenho uma amiga chiquérrima que diz: Ai Ju, vou rezar por você! Eu acho graça e continuo firme no meu próposito de um dia seguir um caminho mais leve, mais suave, mais puro....
Isso é a minha essência.
E já que eu estou com vontade de cantar hoje, lá vai a música que representa tudo isso...
"Oioi, oioi, oioh io io io io..
Fazer uma casinha no alto do morro é tudo o que eu pedi pra Jah
Sair dessa cidade soltar o meu cachorro
Fugir da Babilônia
Aqui eu sou marajá
A natureza é minha luxúria
Viver de frente pro mar
Sei que DEUS me ajudará..."
(Armandinho)
Ah! A minha ultima leitura foi "Quem somos nós?" de William Arntz. O livro foi "devorado", e posso dizer que para mim o que mais chamou a atenção, é a capacidade que o livro tem de nos incentivar a questionar. Isso já é assunto de um outro dia, mas uma das perguntas cabe aqui: Para que precisamos de tanto?
Lá no pé da serra
Prá nós dois morar
Fica perto da barranca
Do Rio Paraná
A paisagem é uma beleza
Eu tenho certeza
Você vai gostar
Fiz uma capela
Bem do lado da janela
Prá nós dois rezar..."
(Elpídio dos Santos)
Essa música sempre mexeu comigo. Seja pelo romantismo de uma vida perfeita a dois (ilusório, convenhamos!) , como pela paz e harmonia de um recanto isolado. Sempre fui completamente atraída por esta vida, e confesso que viver em São Paulo, representa apenas uma fase onde eu busco as condições para no futuro viver essa outra realidade. Natureza, paz, sossego, um certo isolamento, e principalmente, a simplicidade. Como é dificil encontrar a simplicidade em uma cidade grande! A cidade, as pessoas, as situações te empurram a uma disputa pelo grande, pelo complexo, pelo luxo, pelos excessos. Velocidade. Isso sempre me deprimiu. Aliás, na contramão dessa realidade, os meus melhores dias sempre foram em contato com a natureza.
Mar...Brisa....Nascer do sol, por do sol, onda, suavidade, energia...Estando sem ir para a praia desde fevereiro, me encontro totalmente nostálgica! Tenho uma amiga chiquérrima que diz: Ai Ju, vou rezar por você! Eu acho graça e continuo firme no meu próposito de um dia seguir um caminho mais leve, mais suave, mais puro....
Isso é a minha essência.
E já que eu estou com vontade de cantar hoje, lá vai a música que representa tudo isso...
"Oioi, oioi, oioh io io io io..
Fazer uma casinha no alto do morro é tudo o que eu pedi pra Jah
Sair dessa cidade soltar o meu cachorro
Fugir da Babilônia
Aqui eu sou marajá
A natureza é minha luxúria
Viver de frente pro mar
Sei que DEUS me ajudará..."
(Armandinho)
Ah! A minha ultima leitura foi "Quem somos nós?" de William Arntz. O livro foi "devorado", e posso dizer que para mim o que mais chamou a atenção, é a capacidade que o livro tem de nos incentivar a questionar. Isso já é assunto de um outro dia, mas uma das perguntas cabe aqui: Para que precisamos de tanto?
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Anseio de escrever
Na roda do tempo, na ponta de um degrau inclinado, começo a deixar as ideias vagarem...Tomarem corpo, assumirem forma própria....Felizes elas se diluem....Transformam-se em outras, novas....Viajam.... Conectam-se...Escrever é magico, é poesia que acalma e traz claridade...Nesse exato momento uma delas sorri e me agradece pela oportunidade...
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