quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Talvez

Há um conto Taoísta sobre um velho fazendeiro que trabalhou em seu campo por muitos anos. Um dia seu cavalo fugiu. Ao saber da notícia, seus vizinhos vieram visitá-lo.
"Que má sorte!" eles disseram solidariamente.
"Talvez," o fazendeiro calmamente replicou. Na manhã seguinte o cavalo retornou, trazendo com ele três outros cavalos selvagens.
"Que maravilhoso!" os vizinhos exclamaram.
"Talvez," replicou o velho homem. No dia seguinte, seu filho tentou domar um dos cavalos, foi derrubado e quebrou a perna. Os vizinhos novamente vieram para oferecer sua simpatia pela má fortuna.
"Que pena," disseram.
"Talvez," respondeu o fazendeiro. No próximo dia, oficiais militares vieram à vila para convocar todos os jovens ao serviço obrigatório no exército, que iria entrar em guerra. Vendo que o filho do velho homem estava com a perna quebrada, eles o dispensaram. Os vizinhos congratularam o fazendeiro pela forma com que as coisas tinham se virado a seu favor.
O velho olhou-os, e com um leve sorriso disse suavemente:
"Talvez."

Fonte:http://www.bushido-online.com.br/download/contos.pdf


Ps: Aqueles que me conhecem, sabem da minha eterna paixão pela leitura. Na minha infância, devorei livros e mais livros, deixando de lado esse prazer à medida que as obrigações da vida preenchiam todo o meu tempo. Há um tempo estou sem carro e comecei a fazer uso do metrô (que convenhamos, é uma alternativa e tanto ao trânsito de São Paulo). Lógico ficar sem carro é incômodo, faz falta, é um conforto a menos, etc, etc...Mas foi graças a esse acontecimento que eu pude me tornar sócia novamente de uma biblioteca e retomar esse maravilhoso hábito. Sim, em todo acontecimento negativo, trate de descobrir o que há de positivo escondido....
Ahhh...E aos que se utilizam do metrô, não deixem passar essa oportunidade.
Mais informações nas bibliotecas itinerantes do metrô.

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