quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Virada Esportiva - Rapel na ponte da Sumaré



Para quem já fez...Matar as saudades...Para quem nunca fez, uma oportunidade única de se divertir com toda segurança!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Talvez

Há um conto Taoísta sobre um velho fazendeiro que trabalhou em seu campo por muitos anos. Um dia seu cavalo fugiu. Ao saber da notícia, seus vizinhos vieram visitá-lo.
"Que má sorte!" eles disseram solidariamente.
"Talvez," o fazendeiro calmamente replicou. Na manhã seguinte o cavalo retornou, trazendo com ele três outros cavalos selvagens.
"Que maravilhoso!" os vizinhos exclamaram.
"Talvez," replicou o velho homem. No dia seguinte, seu filho tentou domar um dos cavalos, foi derrubado e quebrou a perna. Os vizinhos novamente vieram para oferecer sua simpatia pela má fortuna.
"Que pena," disseram.
"Talvez," respondeu o fazendeiro. No próximo dia, oficiais militares vieram à vila para convocar todos os jovens ao serviço obrigatório no exército, que iria entrar em guerra. Vendo que o filho do velho homem estava com a perna quebrada, eles o dispensaram. Os vizinhos congratularam o fazendeiro pela forma com que as coisas tinham se virado a seu favor.
O velho olhou-os, e com um leve sorriso disse suavemente:
"Talvez."

Fonte:http://www.bushido-online.com.br/download/contos.pdf


Ps: Aqueles que me conhecem, sabem da minha eterna paixão pela leitura. Na minha infância, devorei livros e mais livros, deixando de lado esse prazer à medida que as obrigações da vida preenchiam todo o meu tempo. Há um tempo estou sem carro e comecei a fazer uso do metrô (que convenhamos, é uma alternativa e tanto ao trânsito de São Paulo). Lógico ficar sem carro é incômodo, faz falta, é um conforto a menos, etc, etc...Mas foi graças a esse acontecimento que eu pude me tornar sócia novamente de uma biblioteca e retomar esse maravilhoso hábito. Sim, em todo acontecimento negativo, trate de descobrir o que há de positivo escondido....
Ahhh...E aos que se utilizam do metrô, não deixem passar essa oportunidade.
Mais informações nas bibliotecas itinerantes do metrô.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Canção

"Pus meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para meu sonho naufragar.

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e meu navio chegue ao fundo
e meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas coordenadas,
meus olhos secos como pedras
e minhas duas mãos quebradas."

Cecília Meirelles

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Conforto


Crédito da imagem: Juliana Vieira


Tudo tem seu tempo

e há tempo para tudo sob o céu.

Há tempo de nascer e tempo de morrer.

Há tempo de plantar e tempo de colher o que se plantou.

Há tempo de matar e tempo de curar.

Há tempo de destruir e tempo de construir.

Há tempo de chorar e tempo de rir.

Há tempo de lastimar e tempo de dançar.

Há tempo de espalhar pedras e tempo de juntá-las.

Há tempo de dar abraços e tempo de conter-se.

Há tempo de adquirir e tempo de perder.

Há tempo de guardar e tempo de lançar fora.

Há tempo de rasgar e tempo de costurar.

Há tempo de calar e tempo de falar.

Há tempo de amar e tempo de odiar.

Há tempo de guerra e tempo de paz.

BÍBLIA
Livro do Eclesiaste 3: 1-8



Dor

Quando você olha e tudo fica cinza. Quando você caminha e já não encontra sentido. Quando você se sente perdido...Finais trazem dores amargas...Dói a alma, dói o fígado...Frustações...É um misto de tanta coisa...Tantos sentimentos sem explicação...Onde foi? Em qual curva? Exatamente em que ponto tudo começou a desmoronar? Ainda quando você sai de um relacionamento deixando de amar, tudo é mais fácil. Mas quando se gosta, quando o corpo pede o outro corpo, quando as mãos ainda precisam do toque da outra, o vazio toma conta de tudo. A dor, a verdadeira dor é essa. Quando nada mais faz sentido. Todos os finais são iguais, todas as historias de amor são iguais. Já sentimos o gosto amargo da derrota, e esse sentimento não é privilégio nem do passado nem do futuro. Dia a dia, momento a momento, entretanto, o tempo vai trabalhar. Tão invisível, tão suavemente que não se deixa perceber...E da mesma forma que não sabemos precisar onde começamos a amar, não saberemos aonde deixaremos de sofrer. Essa é a unica esperança de um dia cinza. A fé na vida, a certeza na infinita sabedoria da vida. A mente, maldosa, sem piedade, judia fazendo repetir como um disco emperrado tudo aquilo que marcou tão profundamente em brasa. Mas, lá no fundo, existe uma centelha divina, que te assopra "Não se preocupe...Tudo vai ficar bem..." E como a mais sábia das criações divinas, olhe o mar...Ele ensina a lidar com a vida, ele É o exemplo da vida. Tudo vêm e vai, e a maior das tempestades, passa. E quando ele brilha, quando o sol reflete seu brilho no infinito azul, a vida volta a sorrir.