terça-feira, 25 de janeiro de 2011
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Triste. Sentimentos se explicam? As vezes. As vezes não. As vezes eles simplesmente transbordam. E eu tento entender, mas não da, porque eh tanta coisa junta! Vira uma bola na garganta, que simplesmente nao desce. As coisas martelam, tem aquele diabinho que fica repetindo: "tá vendo, tá vendo, eu avisei! hahahahaha" IDIOTA. Tem a parte lúcida que diz: "Acontece, não se preocupe, isso não eh nada" Sim, não é nada. Mas os sentimentos não sao controlados, eles existem, na boca do estomago, no meio da garganta, eh uma coisa corporal, eles estão represados, eles querem sair, eles precisam sair. Sempre que ultrapassamos uma linha que estava cuidadosamente guardada, abrimos uma parte de nossa guarda. A imagem eh exatamente essa: Você olha para o ringue, e não ve o adversário. Como não vẽ, relaxa e baixa a guarda. De repente, sente um soco por trás. Qual a sua maior sensação? "Como eu pude nao perceber, como eu pude me desproteger?" A culpa não eh do golpe, a culpa eh sua, sua, só sua por não ter cuidado de si mesma. A lição eh essa: Cuide-se. Sempre. Cuide-se. Mesmo que o ringue esteja vazio, mesmo que o inimigo não esteja aparente. Proteja-se. Em absolutamente todos os momentos.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Amor pela minha vida
Crédito da imagem: Nicole Jenkins
"Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa"
Caio Fernando Abreu
* Eu amo Caio Fernando Abreu! Amoooo! Dia confuso por demais, mas to feliz, to em casa, no meu ninho brisa marítima hehehe Minha filha querida e amada está aqui, brincamos na lama, dia de colocar tudo em ordem, aqui dentro e aqui fora. Dia de molhar a cabeça e o corpo, e me sentir abraçada pelo elemento que eu mais amo. Sim, só existe uma maneira de compreender os sentimentos, eh mergulhar de cabeça neles, permitir que eles aflorem por todos os poros, por toda a extensão do corpo. Eh a confusão? permito-me estar confusa na minha totalidade, nao tento entender. Permito-me sentir a frustação, a alegria, ou qualquer coisa que seja... Não existe sentimento ruim, existe a sensação, somente... E tenho que mergulhar nela para deixar que ela possa seguir seu rumo. Mergulhei no passado, faz bem olhar pra trás e reviver os doces momentos vividos. Sem dor, sem mágoa, só saboreando aquilo que nos foi tão precioso. Abençoada seja a confusão e a dúvida de hoje, porque ela ajudará a ditar meu amanha. Amém.
"Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa"
Caio Fernando Abreu
* Eu amo Caio Fernando Abreu! Amoooo! Dia confuso por demais, mas to feliz, to em casa, no meu ninho brisa marítima hehehe Minha filha querida e amada está aqui, brincamos na lama, dia de colocar tudo em ordem, aqui dentro e aqui fora. Dia de molhar a cabeça e o corpo, e me sentir abraçada pelo elemento que eu mais amo. Sim, só existe uma maneira de compreender os sentimentos, eh mergulhar de cabeça neles, permitir que eles aflorem por todos os poros, por toda a extensão do corpo. Eh a confusão? permito-me estar confusa na minha totalidade, nao tento entender. Permito-me sentir a frustação, a alegria, ou qualquer coisa que seja... Não existe sentimento ruim, existe a sensação, somente... E tenho que mergulhar nela para deixar que ela possa seguir seu rumo. Mergulhei no passado, faz bem olhar pra trás e reviver os doces momentos vividos. Sem dor, sem mágoa, só saboreando aquilo que nos foi tão precioso. Abençoada seja a confusão e a dúvida de hoje, porque ela ajudará a ditar meu amanha. Amém.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
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Não compreendo certas atitudes. Ou a falta delas. Não compreendo certos desencontros. Mas como deixar de entender, por outro lado? Se somos seres tão complexos, tão cheio de nuances, de dúvidas, como ser totalmente sincero com o outro? Mas eh a tentativa ao menos que eu busco. Você pode não compreender, mas você pode dividir a dúvida com o outro. Dividindo, vc aproxima. Vc pode dizer para alguem: Nao sei se gosto ou te detesto. Sabe o que provavelmente acontecerá? O detesto vai ficar menor. Porque quando a gente compartilha nossos medos, nossas indecisões, nossas decisões, tudo de repente clareia. Até a sacanagem, ou a frieza, tem mais valor, pq se eh olho no olho, você decidirá se quer aquilo naquele momento. Ouvi um dia, de uma pessoa, o termo "fêmea sinistra". Porque? Porque eu sou a unica em um universo de mulheres apaixonadas, que tem coragem de olhar e dizer, eu sei muito bem o vc quer? Que não se engana com o vai e vem? Isso não eh dolorido, isso eh proteção. Jogo aberto, jogo limpo, jogo claro. Não vem ao caso se o sentimento de um eh diferente do sentimento do outro. Se o meu eh maior, mais intenso ou mais bonito, sorte a minha.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
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É uma espiral. Sensações que sacodem e te empurram de um lado para o outro. É um frio na barriga, igualzinho quando observo a linha do horizonte na prancha e vejo chegando uma ondulação, grande, é exatamente aquele momento quando ela se ergue, vem crescendo, e você olha e não sabe exatamente o que fazer. Você gela, e o corpo todo fica alerta. Espera? Recua, por ela ser maior do que o que vc costuma dropar? Encara, e começa a remar com força, para se posicionar no lugar certo, evitando ser pega no lugar errado? Não dá para ficar imóvel por muito tempo, são segundos que decidem se vai ser o melhor drope ou o maior caldo daquele dia. Saudades disso, eh muito bom, quando vc consegue acertar o momento, quando vc entra em sintonia com o oceano. Dá medo? Muito. Mas o sorriso quando você acerta, e sente o vento, a velocidade, e se sente viva, e sai desperta, eletrizada, são daqueles momentos pelos quais vale a pena esperar.
Ah! E se vc não acertar? Vai ter que se acalmar, sentir o choque, não lutar contra a falta de ar, não entrar em pânico, até sair do mar aquele dia. Mas quando voltar da próxima vez, vc já vai saber melhor onde se posicionar. O que importa? Não deixar isso te traumatizar.
Ah! E se vc não acertar? Vai ter que se acalmar, sentir o choque, não lutar contra a falta de ar, não entrar em pânico, até sair do mar aquele dia. Mas quando voltar da próxima vez, vc já vai saber melhor onde se posicionar. O que importa? Não deixar isso te traumatizar.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Falar o que?
Falar o que diante de tanta destruiçao? De tanta dor? De tantas perdas? Justificativas, respostas? Nao há. Fica o nó na garganta. E um sentimento de vazio.
Já tentei me comunicar com a Cruz Vermelha para tentar ajudar de alguma forma. Se alguem souber de alguma ação específica que dê pra ser feita, além de doações, aqui em SP, me avisa por favor.
Já tentei me comunicar com a Cruz Vermelha para tentar ajudar de alguma forma. Se alguem souber de alguma ação específica que dê pra ser feita, além de doações, aqui em SP, me avisa por favor.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
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Amooo!
Dois
Tiê
Composição: Tiê e Thiago Pethit
Dois
Tiê
Composição: Tiê e Thiago Pethit
Como dois estranhos,
Cada um na sua estrada,
Nos deparamos, numa esquina, num lugar comum.
E aí? quais são seus planos?
Eu até que tenho vários.
Se me acompanhar, no caminho eu posso te contar.
E mesmo assim, queria te perguntar,
Se você tem ai contigo alguma coisa pra me dar,
Se tem espaço de sobra no seu coração.
Quer levar minha bagagem ou não?
E pelo visto, vou te inserir na minha paisagem
E você vai me ensinar as suas verdades
E se pensar, a gente já queria tudo isso desde o inicio.
De dia, vou me mostrar de longe.
De noite, você verá de perto.
O certo e o incerto, a gente vai saber.
E mesmo assim,
Queria te contar que eu talvez tenha aqui comigo,
Eu tenho alguma coisa pra te dar.
Tem espaço de sobra no meu coração.
Eu vou levar sua bagagem e o que mais estiver à mão.
Cada um na sua estrada,
Nos deparamos, numa esquina, num lugar comum.
E aí? quais são seus planos?
Eu até que tenho vários.
Se me acompanhar, no caminho eu posso te contar.
E mesmo assim, queria te perguntar,
Se você tem ai contigo alguma coisa pra me dar,
Se tem espaço de sobra no seu coração.
Quer levar minha bagagem ou não?
E pelo visto, vou te inserir na minha paisagem
E você vai me ensinar as suas verdades
E se pensar, a gente já queria tudo isso desde o inicio.
De dia, vou me mostrar de longe.
De noite, você verá de perto.
O certo e o incerto, a gente vai saber.
E mesmo assim,
Queria te contar que eu talvez tenha aqui comigo,
Eu tenho alguma coisa pra te dar.
Tem espaço de sobra no meu coração.
Eu vou levar sua bagagem e o que mais estiver à mão.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
As dádivas
Crédito da imagem: Marcin Dabrowski
Sim. As dádivas estão à nossa espreita. Escondidas, mas ao nosso alcance. Depois de um dia terrível, dor física, dor emocional, choro e vazio, fui recompensada com um grande presente divino. Há alguns dias, minha grande amiga Regina havia me convidado para um ritual lá no Cyro em comemoração ao Dia de Reis. Eu estava péssima, cheguei lá em frangalhos e saí totalmente renovada. O ritual em si era bem simples, era uma mentalização coletiva para a prosperidade, e haveria uma troca de presentes entre os participantes. Cada um deveria levar um presente, novo ou usado, e no caso de usado, que houvesse um significado grande para se trabalhar o desapego.
Éramos em torno de 40 pessoas. Em uma sala pequena. Mas a energia que se formou ali, foi LINDA. Energia boa, de troca, de renovação. Todos estavam levando o seu melhor para aquele momento. Eh impressionante como a energia toca e transforma.
No momento da troca dos presentes, mais surpresas. Eu acreditava que entregaríamos ao nosso parceiro do lado, ou algo parecido.
Mas a idéia era bem diferente. Cada um pegaria um presente qualquer, e entregaria para qualquer pessoa. Nesse momento, cada um escolheria uma qualidade pessoal e diria o seguinte:
- Pessoa 1 - Eu entrego a você a minha lealdade. (por exemplo).
- Pessoa 2 - Eu aceito a sua lealdade e entrego a minha alegria (por exemplo).
- Pessoa 1 - Eu aceito a sua alegria.
E terminava com um abraço.
E isso sucessivamente, com todas as pessoas, até a confraternização total com todas as pessoas. O ultimo presente que ficasse em suas mãos, seria o SEU presente.
Incrível. Impressionante. Cada abraço, passava uma coisa tão boa, porque todas as pessoas ali, realmente estavam doando o seu melhor. O presente era simbólico, mas no final das contas, o universo sempre trabalha, e cada um recebeu EXATAMENTE o que precisava receber. E com um significado especial, ou uma lição a ser compreendida.
Nada eh por acaso, não é mesmo? Essa lição talvez seja a unica 100% certa.
Eu acabei recebendo o presente da Sabrina, filha da Regina (precisa dizer algo?????) rs e era um livro (precisa dizer mais alguma coisa??????) rs e que se chama "A bússola da felicidade", que por sinal estou adorando.
Obrigada, obrigada, obrigada. Só tenho a agradecer. A família espiritual é grande. Nem sempre estamos ao lado dela, mas a conexão eh permanente.
Obrigada Regina. Obrigada Cyro. Obrigada a cada pessoa que compartilhou o seu melhor comigo.
O site do Cyro, para quem se interessar pelo trabalho dele eh: www.xamaurbano.com.br
Sim. As dádivas estão à nossa espreita. Escondidas, mas ao nosso alcance. Depois de um dia terrível, dor física, dor emocional, choro e vazio, fui recompensada com um grande presente divino. Há alguns dias, minha grande amiga Regina havia me convidado para um ritual lá no Cyro em comemoração ao Dia de Reis. Eu estava péssima, cheguei lá em frangalhos e saí totalmente renovada. O ritual em si era bem simples, era uma mentalização coletiva para a prosperidade, e haveria uma troca de presentes entre os participantes. Cada um deveria levar um presente, novo ou usado, e no caso de usado, que houvesse um significado grande para se trabalhar o desapego.
Éramos em torno de 40 pessoas. Em uma sala pequena. Mas a energia que se formou ali, foi LINDA. Energia boa, de troca, de renovação. Todos estavam levando o seu melhor para aquele momento. Eh impressionante como a energia toca e transforma.
No momento da troca dos presentes, mais surpresas. Eu acreditava que entregaríamos ao nosso parceiro do lado, ou algo parecido.
Mas a idéia era bem diferente. Cada um pegaria um presente qualquer, e entregaria para qualquer pessoa. Nesse momento, cada um escolheria uma qualidade pessoal e diria o seguinte:
- Pessoa 1 - Eu entrego a você a minha lealdade. (por exemplo).
- Pessoa 2 - Eu aceito a sua lealdade e entrego a minha alegria (por exemplo).
- Pessoa 1 - Eu aceito a sua alegria.
E terminava com um abraço.
E isso sucessivamente, com todas as pessoas, até a confraternização total com todas as pessoas. O ultimo presente que ficasse em suas mãos, seria o SEU presente.
Incrível. Impressionante. Cada abraço, passava uma coisa tão boa, porque todas as pessoas ali, realmente estavam doando o seu melhor. O presente era simbólico, mas no final das contas, o universo sempre trabalha, e cada um recebeu EXATAMENTE o que precisava receber. E com um significado especial, ou uma lição a ser compreendida.
Nada eh por acaso, não é mesmo? Essa lição talvez seja a unica 100% certa.
Eu acabei recebendo o presente da Sabrina, filha da Regina (precisa dizer algo?????) rs e era um livro (precisa dizer mais alguma coisa??????) rs e que se chama "A bússola da felicidade", que por sinal estou adorando.
Obrigada, obrigada, obrigada. Só tenho a agradecer. A família espiritual é grande. Nem sempre estamos ao lado dela, mas a conexão eh permanente.
Obrigada Regina. Obrigada Cyro. Obrigada a cada pessoa que compartilhou o seu melhor comigo.
O site do Cyro, para quem se interessar pelo trabalho dele eh: www.xamaurbano.com.br
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
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Crédito da imagem: Michael Faes
"...Ela ouve o oceano, e ele lhe diz coisas. No meio da cidade, ainda ouve as ondas de Netuno, murmurando ao seu coração de Peixes mais talvez do que ela quer saber." *
Sim...Nessa altura da minha vida, o lado pisciano está totalmente aflorado.
*Trecho extraído do excelente livro SEU FUTURO ASTROLÓGICO, Linda Goodman.
"...Ela ouve o oceano, e ele lhe diz coisas. No meio da cidade, ainda ouve as ondas de Netuno, murmurando ao seu coração de Peixes mais talvez do que ela quer saber." *
Sim...Nessa altura da minha vida, o lado pisciano está totalmente aflorado.
*Trecho extraído do excelente livro SEU FUTURO ASTROLÓGICO, Linda Goodman.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Silêncio
Crédito da imagem: Gabriella Fabbri
Finalmente compreendi que o silêncio traz respeito. Lamento ter falado tanto no passado. Ter exposto tanta coisa desnecessária, ter dito palavras tão cortantes, ter ofendido tanto. Em um término não existe um culpado. Existe uma sucessão de erros, de ambos os lados, a perda do respeito, e de tudo, hoje eu percebo que o mais dolorido não é terminar um relacionamento. E sim perder o respeito por aquela pessoa. E vice-versa. Tem coisas que não precisam ser ditas. Pra mim isso é terrivelmente díficil. Tenho uma necessidade cruel de analisar, expor, criticar, e até fazer valer a minha opinião. Mesmo que certa. Mas se eu tivesse me calado, se tivesse ouvido mais, se tivesse me retirado antes das situações, terminaria sim o relacionamento, mas sobraria o respeito, sobraria a amizade, e hoje talvez pudesse encontrar com alguns ex e sorrir, perguntar carinhosamente como estão, e desejá-los o melhor. Em alguns casos, ficou impossível, justamente porque tanto se perdeu no meio do caminho. Não quero mais isso pra mim. Não quero mais entrar em discussões intermináveis, não quero mais falar tanto. Se as coisas não vão bem, podemos muito bem nos retirar do campo de batalha. Não vai ser pela conversa exaustiva que se chega a algum lugar. Mentira quem inventou isso. Talvez um olho no olho, talvez um abraço, talvez uma carta. Talvez um afastamento. Mas quando o sentimento da paixão, da posse acaba, fica o carinho por aquele com quem tanto compartilhamos e tanto aprendemos. Quero mais silêncio agora. Quero conseguir mudar essa tendência interna, quero me ater mais a linguagem não verbal. E principalmente quero sair logo que eu perceba que não há conserto. Como diria um amigo meu..."Parafuso que aperta demais, espana..." rsrsrs
E por fim, estou muito feliz, porque sentimentos novos começaram a sinalizar aqui dentro. Não importa o futuro deles, importa sim, o seu surgimento :P
Finalmente compreendi que o silêncio traz respeito. Lamento ter falado tanto no passado. Ter exposto tanta coisa desnecessária, ter dito palavras tão cortantes, ter ofendido tanto. Em um término não existe um culpado. Existe uma sucessão de erros, de ambos os lados, a perda do respeito, e de tudo, hoje eu percebo que o mais dolorido não é terminar um relacionamento. E sim perder o respeito por aquela pessoa. E vice-versa. Tem coisas que não precisam ser ditas. Pra mim isso é terrivelmente díficil. Tenho uma necessidade cruel de analisar, expor, criticar, e até fazer valer a minha opinião. Mesmo que certa. Mas se eu tivesse me calado, se tivesse ouvido mais, se tivesse me retirado antes das situações, terminaria sim o relacionamento, mas sobraria o respeito, sobraria a amizade, e hoje talvez pudesse encontrar com alguns ex e sorrir, perguntar carinhosamente como estão, e desejá-los o melhor. Em alguns casos, ficou impossível, justamente porque tanto se perdeu no meio do caminho. Não quero mais isso pra mim. Não quero mais entrar em discussões intermináveis, não quero mais falar tanto. Se as coisas não vão bem, podemos muito bem nos retirar do campo de batalha. Não vai ser pela conversa exaustiva que se chega a algum lugar. Mentira quem inventou isso. Talvez um olho no olho, talvez um abraço, talvez uma carta. Talvez um afastamento. Mas quando o sentimento da paixão, da posse acaba, fica o carinho por aquele com quem tanto compartilhamos e tanto aprendemos. Quero mais silêncio agora. Quero conseguir mudar essa tendência interna, quero me ater mais a linguagem não verbal. E principalmente quero sair logo que eu perceba que não há conserto. Como diria um amigo meu..."Parafuso que aperta demais, espana..." rsrsrs
E por fim, estou muito feliz, porque sentimentos novos começaram a sinalizar aqui dentro. Não importa o futuro deles, importa sim, o seu surgimento :P
sábado, 1 de janeiro de 2011
Feliz 2011!!!
Porque a melhor companhia eh a nossa, o melhor momento é o presente, e o melhor sentimento é estar em paz. Um brinde a 2011!
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